Empresa contratada pelo Água Viva começou o trabalho de sondagem do subsolo na Leopoldino de Oliveira, centro da cidade. O objetivo será diagnosticar as redes e outras interferências existentes visando a determinar a necessidade ou não do uso do Método Não Destrutivo (MND) para instalar os interceptores de esgotos no trecho central da avenida.
A sondagem do subsolo será na Leopoldino entre a rua Senador Pena e a avenida Guilherme Ferreira, numa extensão de 478 metros. O equipamento utilizado é o GPR, um georradar que emite ondas eletromagnéticas com a função de mapear qualquer diferença na densidade de massa do subsolo. Isso define com precisão as interferências existentes, como os cabeamentos e tubulações já instalados. Os trabalhos de sondagem serão executados ao longo de quatro dias, a partir deste 14 de abril. O primeiro trecho a ser investigado, da Senador Pena até a Praça Henrique Krugger (Correios), quando o fluxo de veículos estiver menos intenso.
O resultado do mapeamento determinará se há ou não necessidade de utilizar o método não destrutivo para a implantação dos interceptores no trecho central da avenida Leopoldino de Oliveira. O custo deste método é alto, daí a cautela na investigação do subsolo, explicou o presidente do Codau, José Luiz Alves.
Apesar do custo, o método não destrutivo tem vantagens como ser efetivo, rápido e limpo. Na prática, esse processo é a conecção dos interceptores sob a avenida sem a necessidade de abrir valas. Situação possível com a utilização de equipamento de perfuração, introduzido de um lado da obra (sob a avenida) até chegar à outra ponta. "Se o método for o mais indicado teremos como resultado a mitigação das interferências entre a infraestrutura existente e minimizaremos o impacto dessa obra no coração da Avenida Leopoldino de Oliveira”, assegurou José Luiz.
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