Uma pesquisa publicada pela “Nature Climate Change” mostra como a cana-de-açúcar atua na redução das temperaturas no âmbito local. Comparada com outras culturas, ela reflete mais a luz do sol e a água que ela “exala” é mais fria.
Segundo a avaliação dos cientistas, quando a vegetação original foi substituída por plantações e pastagens, a temperatura subiu em média 1,55 °C. Contudo, quando estes foram substituídos pela cana-de-açúcar, a temperatura caiu em 0,93°C, em média. As medições foram feitas na Região Centro-Oeste do Brasil, onde a vegetação nativa predominante é o cerrado.
“O ponto-chave da pesquisa é que, até hoje, na maioria das vezes em que pensamos nos impactos da mudança climática feita pelo homem, falamos em emissão de carbono, mas há também o impacto direto, que é muito local”, explicou ao G1 o autor Scott Loarie, do Instituto Carnegie, dos EUA. Apesar de os dados terem sido coletados no Brasil, nenhum cientista brasileiro está entre os responsáveis pelo estudo.
Dentre os efeitos locais, o que mais influencia é o que os cientistas chamam de albedo, que é, grosso modo, a maneira como a luz do sul é refletida.
“Se você cortar todos as árvores da zona boreal – Canadá e Sibéria –, você emite uma grande quantidade de carbono e espera aquecer a Terra. Mas, ao mesmo tempo, as árvores são muito escuras e absorvem muita luz do sol, e isso se tornaria um campo nevado que refletiria a luz. O albedo é mais forte, então você estaria, na verdade, resfriando a Terra”, exemplificou o cientista.
Um estudo interessante, que gera a outra questão, a substituição da vegetação nativa da região pelo cultivo da cana tem um impacto menor na temperatura em relação a outros culturas, neste estudo levou em consideração apenas a temperatura esquecendo dos animais que vivem naquele ecossistema que depende dele para sua sobrevivência e que a substituição da mata pelo cultivo de cana provoca a vulnerabilidade das espécies existentes.
Segundo a avaliação dos cientistas, quando a vegetação original foi substituída por plantações e pastagens, a temperatura subiu em média 1,55 °C. Contudo, quando estes foram substituídos pela cana-de-açúcar, a temperatura caiu em 0,93°C, em média. As medições foram feitas na Região Centro-Oeste do Brasil, onde a vegetação nativa predominante é o cerrado.
“O ponto-chave da pesquisa é que, até hoje, na maioria das vezes em que pensamos nos impactos da mudança climática feita pelo homem, falamos em emissão de carbono, mas há também o impacto direto, que é muito local”, explicou ao G1 o autor Scott Loarie, do Instituto Carnegie, dos EUA. Apesar de os dados terem sido coletados no Brasil, nenhum cientista brasileiro está entre os responsáveis pelo estudo.
Dentre os efeitos locais, o que mais influencia é o que os cientistas chamam de albedo, que é, grosso modo, a maneira como a luz do sul é refletida.
“Se você cortar todos as árvores da zona boreal – Canadá e Sibéria –, você emite uma grande quantidade de carbono e espera aquecer a Terra. Mas, ao mesmo tempo, as árvores são muito escuras e absorvem muita luz do sol, e isso se tornaria um campo nevado que refletiria a luz. O albedo é mais forte, então você estaria, na verdade, resfriando a Terra”, exemplificou o cientista.
Um estudo interessante, que gera a outra questão, a substituição da vegetação nativa da região pelo cultivo da cana tem um impacto menor na temperatura em relação a outros culturas, neste estudo levou em consideração apenas a temperatura esquecendo dos animais que vivem naquele ecossistema que depende dele para sua sobrevivência e que a substituição da mata pelo cultivo de cana provoca a vulnerabilidade das espécies existentes.
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