O Brasil ainda não lançou o satélite de observação Amazônia 1, previsto inicialmente para abril de 2010, por falta de domínio tecnológico. De acordo com Marco Antônio Chamon, coordenador de Gestão Tecnológica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), "a adaptação da indústria nacional aos padrões espaciais foi mais demorada do que se imaginava inicialmente. As indústrias penaram para aprender como fazer". O satélite, de 550 kg, é totalmente brasileiro, feito sem parceria, e está em construção utilizando principalmente componentes criados por 15 empresas nacionais.
Segundo ele, a dificuldade principal está nos componentes eletrônicos. "Em toda a parte de mecânica já temos maior segurança." Algumas peças produzidas não resistem às câmaras que simulam a variação de temperatura, vácuo e de impacto. "Às vezes, quebra. Volta para a bancada, daí se refaz e estuda. É um problema de aprendizado."
Para a consultora legislativa da área de ciência e tecnologia da Câmara dos Deputados, Elizabeth Veloso, a indústria espacial nacional tem dificuldade de se desenvolver por falta de continuidade do Programa Espacial Brasileiro.
Em sua opinião, o mau desempenho do programa deixa o País "a mercê das grandes potências" e "totalmente dependente" para monitorar por satélite a ocupação de terras e o desmatamento florestal, vigiar fronteiras, prestar serviços de previsão do tempo e prevenção de catástrofes (como enxurradas e grandes estiagens), descobrir riquezas mineiras e atender às demandas de telecomunicações, como a ampliação da banda larga.
Além do Amazônia 1, há atrasos também e indefinições no cronograma do satélite do Programa Internacional de Medidas de Precipitação (em parceria com os Estados Unidos), do Satélite de Sensoriamento Remoto com o Imageador Radar (Mapsar, parceria com a Alemanha) e do Satélite Lattes (para experiências científicas).
O investimento em tecnologia nacional é fundamental para o desenvolvimento do país e de independência tecnológica. Enquanto o governo não colocar os interesses nacionais em primeiro lugar, a mudança de 3º para 1º mundo não será possível.
Segundo ele, a dificuldade principal está nos componentes eletrônicos. "Em toda a parte de mecânica já temos maior segurança." Algumas peças produzidas não resistem às câmaras que simulam a variação de temperatura, vácuo e de impacto. "Às vezes, quebra. Volta para a bancada, daí se refaz e estuda. É um problema de aprendizado."
Para a consultora legislativa da área de ciência e tecnologia da Câmara dos Deputados, Elizabeth Veloso, a indústria espacial nacional tem dificuldade de se desenvolver por falta de continuidade do Programa Espacial Brasileiro.
Em sua opinião, o mau desempenho do programa deixa o País "a mercê das grandes potências" e "totalmente dependente" para monitorar por satélite a ocupação de terras e o desmatamento florestal, vigiar fronteiras, prestar serviços de previsão do tempo e prevenção de catástrofes (como enxurradas e grandes estiagens), descobrir riquezas mineiras e atender às demandas de telecomunicações, como a ampliação da banda larga.
Além do Amazônia 1, há atrasos também e indefinições no cronograma do satélite do Programa Internacional de Medidas de Precipitação (em parceria com os Estados Unidos), do Satélite de Sensoriamento Remoto com o Imageador Radar (Mapsar, parceria com a Alemanha) e do Satélite Lattes (para experiências científicas).
O investimento em tecnologia nacional é fundamental para o desenvolvimento do país e de independência tecnológica. Enquanto o governo não colocar os interesses nacionais em primeiro lugar, a mudança de 3º para 1º mundo não será possível.
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