Manifesto com foco na proteção animal em todos os
aspectos movimentou a cidade no último domingo. Apesar da inscrição de
cerca de 900 pessoas, aproximadamente 300 compareceram e participaram da
passeata, que saiu da praça Rui Barbosa rumo à Prefeitura de Uberaba
para reivindicar penas maiores aos responsáveis por crimes praticados
contra os animais. A mobilização aconteceu em nível nacional.
De acordo com a coordenadora da Sociedade Uberabense de
Proteção dos Animais (Supra), Denise Max, apesar de a organização ter
esperado número maior de pessoas, a quantidade de manifestantes foi o
suficiente para chamar a atenção da população. Jovens, crianças e
adultos caminharam pelas ruas da cidade em manifestação pacifica para
que as condições de vida dos animais melhorem. “As crueldades contra os
animais acontecem há todo momento. Por isso estamos reivindicando penas
maiores para o tráfico de animais silvestres, que está em terceiro lugar
entre os crimes mais cometidos, perdendo somente para drogas e armas. E
também penas maiores para os crimes domésticos. Infelizmente a zoofilia
é um fato que acontece com frequência no Brasil e as pessoas, na
maioria das vezes, cumprem apenas penas comunitárias e quando há prisão,
não ultrapassa três meses de reclusão”, explica.
O grupo saiu da praça Rui Barbosa, passou pela rua Manoel
Borges, avenida Santos Dumont, virou na rua Medalha Milagrosa, rumo ao
Centro Administrativo, e no local foram afixados cartazes com cobranças à
própria Prefeitura e algumas dirigidas ao Ministério Público. “Entre as
solicitações ao prefeito, pedimos a ampliação do Centro de Controle de
Zoonoses, que hoje atende apenas animais doentes, o que torna impossível
o recolhimento de animais saudáveis”, explica Denise, ressaltando que
tem oito anos que a Supra cobra a ampliação e que pelas últimas notícias
a PMU deverá atender, com reforma prevista para este ano. Ela também
diz que o grupo pede que a chipagem dos animais seja para todos e não
apenas para aqueles cujos donos são inscritos no Cadastro Único
(CadÚnico) do governo federal, como tem sido cogitado.
Fonte: www.jmonline.com.br
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