Um problema operacional dentro da Estação de Tratamento de Água (ETA) paralisou o processo de tratamento na madrugada de quarta-feira (18), repercutindo em toda o complexo de reservação de água do Codau. Um dos insumos do tratamento, o sulfato de alumínio líquido, não foi entregue pela empresa fornecedora - Bauminas Química Ltda - dentro do prazo estipulado pelo Codau.
O atraso no cumprimento do cronograma de entrega gerou uma notificação judicial para a Bauminas Química Ltda, mesmo diante das informações extraoficiais que chegaram à direção do Codau, justificando o atraso. Segundo consta, toda a produção da indústria foi direcionada para atender o desastre ecológico de Mariana (MG) e das cidades que margeiam o rio Doce.
As reservas internas são suficientes para atender a demanda interna por 15 dias. Este insumo é parte integrante das soluções químicas usadas no tratamento e a função dele é a de reduzir a turbidez da água. Sem o sulfato não é possível produzir uma água limpa e de qualidade para ser distribuída.
Neste momento, há sete dos 10 Centros de Reservação fechados e a tendência, até o final da tarde, é que outros também sejam fechados. O problema concentra-se na ETA e não na falta de água no rio Uberaba, que continua com grande vazão neste período de chuva.
A empresa fornecedora garantiu que ainda hoje, no final da tarde um carregamento com o sulfato de alumínio chegará a Uberaba. O Codau calcula que serão 12 horas de interrupção no tratamento da água. Por isso, o Codau alerta que a população deve imediatamente adotar medidas severas de controle da água reservada nas caixas de água domésticas, até que a situação seja completamente normalizada.
A direção do Codau lamenta todos os fatos e volta a reafirmar que está trabalhando para solucionar este problema operacional o mais rápido possível, mas o sistema deverá ter repercussão no abastecimento por 3 a 4 dias.
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