Por: André Montandon
Banda Acidogroove. Foto: Reprodução internet |
Após um longo período dedicado ao segundo álbum, o grupo formado atualmente por Fred Pinheiro (voz e guitarra), Claudio Costa (baixo e voz) e Leonardo Kopa (bateria e voz) voltaram aos palcos. Aproveitamos esse retorno para bater um papo com eles, confira:
Nesses 10 anos de estrada a banda conquistou fãs e diversos prêmios. Em qual momento dessa trajetória vocês pensaram que a banda iria dar certo?
Fred Pinheiro - Quando lançamos nosso primeiro EP com três músicas em 2006; a intenção era de verificar como estávamos soando, além de oficializar o registro. Foi totalmente despretensioso. Estávamos num momento ótimo, todos curtindo muito as músicas. Mas foi com este EP que conseguimos a maior repercussão da banda. Ganhamos o principal prêmio da música independente, Prêmio Dynamite (nesta edição com Prêmio Toddy de Música Independente). Fomos revelação no Portal Senhor F de Fernando Rosa, figura chave pra música independente nacional. Destaque também no Trama Virtual diversas vezes.
Enfim... neste momento sentimos que algo estava acontecendo com a banda, mas não tínhamos maturidade para aproveitar todo o potencial. Aconteceu rápido demais.
Qual foi prêmio que vocês conquistaram que possui maior importância?
Fred Pinheiro - Prêmio Dynamite, nesta edição com Prêmio Toddy de Música Independente. Ganhamos em 2006 como Revelação.
O dia 19 de novembro foi marcado pelo lançamento oficial do novo disco da banda, intitulado de "Acidogroove". Como foi a construção de novo trabalho em estúdio?
Fred Pinheiro - Lançamos no Laboratório 96. Esta é uma etapa muito importante pra banda, somos um trio e o trabalho em estúdio foi uma experiência diferente, ele precisava registrar essa fase sonoricamente. Abandonamos as sobreposições de guitarra, queríamos soar com uma sonoridade crua e valorizando o silêncio. Fizemos uma pré produção antes de entrar em estúdio com o Guilherme Brasil (ex guitarrista da banda). Convidamos para a produção do disco Edson Zaca, que trouxe algo diferente.
Estamos satisfeitos com o trabalho, conseguimos traduzir o que somos hoje. O retorno do público sinaliza bem isso também, se trata de um disco diferente sonoricamente de nossos trabalhos e que precisa de algumas audições para entender a atmosfera.
O show de lançamento do disco parecia que não iria sair, devido alguns imprevistos. Vocês pensaram em deixar esse lançamento para 2017?
Fred Pinheiro -Pois é... parecia um enrosco rsrsrs. Fiquei doente, tive uma faringite o que me impossibilitou de cantar. Na segunda vez, caiu uma tempestade, a Fundação Cultural cancelou.
Pro lançamento atrapalhou muito estes imprevistos; atrasamos o lançamento, o público já não acreditava mais que iria ter enfim... mas por outro lado foi ótimo, lançamos no Laboratório 96.
No Lab foi demais, o público prestigiou o lançamento, curtiu o show; foi incrível.
O disco precisava ser lançado em 2016. A banda não segue grandes estratégias mercadológicas não, vamos de acordo com nossas necessidades como artistas e a nossa era de expurgar o disco em 2016; fizemos. Pra 2017 sei lá o que vai acontecer, não nos preocupamos, só queremos produzir material novo e apresentar para o público. Trabalharemos nossa agenda de shows e num clipe.
- Quais as dificuldades enfrentadas pelas bandas independentes no Brasil e principalmente em Uberaba?
Fred Pinheiro - Dificuldades sempre existirão, externas e internas. Somos uma banda com integrantes que possuem outros trabalhos não relacionados à música. O tempo de dedicação pra música diminui, mas não atrapalha.
Olha só, eu acho que tá tudo certo sabe; a música independente no Brasil está muito bem estruturada, temos muitas bandas legais produzindo ótimos trabalhos, temos ótimos festivais acontecendo, ótimas casas de shows. Meu início com a música não tinha muita coisa não, fazíamos tudo na raça, muito mais que hoje.
Hoje a coisa tá linda, tudo está muito melhor; a divulgação do trabalho principalmente.
Claro que as exigências aumentaram, mas isso é normal em qualquer mercado.
Uberaba tá bem demais, temos bandas autorais muito boas, temos locais legais pra apresentar o trabalho, temos um selo (Sapólio Rádio). Leth e Bruna com o Laboratório 96 potencializaram muito essa melhora. Elas fazem um trabalho importantíssimo.
Desejamos à vocês sucesso nesse novo disco. E que venham mais 10, 20, 30 anos de carreira.
Curtiu a entrevista? Quer saber mais sobre o Acidogrove, acesse:
http://acidogroove.com.br/
https://www.facebook.com/acidogroove/?fref=ts
https://www.youtube.com/user/bandaacidogroove
Conheça também o novo álbum: spotify.com
Nesses 10 anos de estrada a banda conquistou fãs e diversos prêmios. Em qual momento dessa trajetória vocês pensaram que a banda iria dar certo?
Fred Pinheiro - Quando lançamos nosso primeiro EP com três músicas em 2006; a intenção era de verificar como estávamos soando, além de oficializar o registro. Foi totalmente despretensioso. Estávamos num momento ótimo, todos curtindo muito as músicas. Mas foi com este EP que conseguimos a maior repercussão da banda. Ganhamos o principal prêmio da música independente, Prêmio Dynamite (nesta edição com Prêmio Toddy de Música Independente). Fomos revelação no Portal Senhor F de Fernando Rosa, figura chave pra música independente nacional. Destaque também no Trama Virtual diversas vezes.
Enfim... neste momento sentimos que algo estava acontecendo com a banda, mas não tínhamos maturidade para aproveitar todo o potencial. Aconteceu rápido demais.
Qual foi prêmio que vocês conquistaram que possui maior importância?
Fred Pinheiro - Prêmio Dynamite, nesta edição com Prêmio Toddy de Música Independente. Ganhamos em 2006 como Revelação.
Conheça o novo álbum: spotify.com |
O dia 19 de novembro foi marcado pelo lançamento oficial do novo disco da banda, intitulado de "Acidogroove". Como foi a construção de novo trabalho em estúdio?
Fred Pinheiro - Lançamos no Laboratório 96. Esta é uma etapa muito importante pra banda, somos um trio e o trabalho em estúdio foi uma experiência diferente, ele precisava registrar essa fase sonoricamente. Abandonamos as sobreposições de guitarra, queríamos soar com uma sonoridade crua e valorizando o silêncio. Fizemos uma pré produção antes de entrar em estúdio com o Guilherme Brasil (ex guitarrista da banda). Convidamos para a produção do disco Edson Zaca, que trouxe algo diferente.
Estamos satisfeitos com o trabalho, conseguimos traduzir o que somos hoje. O retorno do público sinaliza bem isso também, se trata de um disco diferente sonoricamente de nossos trabalhos e que precisa de algumas audições para entender a atmosfera.
Show de Lançamento do novo disco. Foto: Reprodução internet |
Fred Pinheiro -Pois é... parecia um enrosco rsrsrs. Fiquei doente, tive uma faringite o que me impossibilitou de cantar. Na segunda vez, caiu uma tempestade, a Fundação Cultural cancelou.
Pro lançamento atrapalhou muito estes imprevistos; atrasamos o lançamento, o público já não acreditava mais que iria ter enfim... mas por outro lado foi ótimo, lançamos no Laboratório 96.
No Lab foi demais, o público prestigiou o lançamento, curtiu o show; foi incrível.
O disco precisava ser lançado em 2016. A banda não segue grandes estratégias mercadológicas não, vamos de acordo com nossas necessidades como artistas e a nossa era de expurgar o disco em 2016; fizemos. Pra 2017 sei lá o que vai acontecer, não nos preocupamos, só queremos produzir material novo e apresentar para o público. Trabalharemos nossa agenda de shows e num clipe.
- Quais as dificuldades enfrentadas pelas bandas independentes no Brasil e principalmente em Uberaba?
Fred Pinheiro - Dificuldades sempre existirão, externas e internas. Somos uma banda com integrantes que possuem outros trabalhos não relacionados à música. O tempo de dedicação pra música diminui, mas não atrapalha.
Olha só, eu acho que tá tudo certo sabe; a música independente no Brasil está muito bem estruturada, temos muitas bandas legais produzindo ótimos trabalhos, temos ótimos festivais acontecendo, ótimas casas de shows. Meu início com a música não tinha muita coisa não, fazíamos tudo na raça, muito mais que hoje.
Hoje a coisa tá linda, tudo está muito melhor; a divulgação do trabalho principalmente.
Claro que as exigências aumentaram, mas isso é normal em qualquer mercado.
Uberaba tá bem demais, temos bandas autorais muito boas, temos locais legais pra apresentar o trabalho, temos um selo (Sapólio Rádio). Leth e Bruna com o Laboratório 96 potencializaram muito essa melhora. Elas fazem um trabalho importantíssimo.
Desejamos à vocês sucesso nesse novo disco. E que venham mais 10, 20, 30 anos de carreira.
Curtiu a entrevista? Quer saber mais sobre o Acidogrove, acesse:
http://acidogroove.com.br/
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Conheça também o novo álbum: spotify.com
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